Evocando Espíritos

Filme de terror que se prese tem que ter espíritos, sangue, possessões e muitos gritos. Mas quando se junta todos esses ingredientes a um drama familiar e a história é baseada em fatos reais as chances dele ser melhor é bem maior. Isso foi o que aconteceu com a franquia Evocando Espíritos, 2009, do diretor Peter Cornwell.

Tudo começa quando a família Cambekk, vai morar numa casa que, anos antes, foi sede de uma funerária. A despeito de crendices, e pelo baixo custo do aluguel (como todas as casas infestadas por fantasmas), a família decide ficar no local. Logo ao chegar, o jovem Matt (Kyle Gallner) começa a sentir as estranhas presenças na casa. O adolescente está em meio a um tratamento experimental contra câncer, que pode colateralmente produzir alucinações. Por isso, ele não conta a sua mãe Sara (Virginia Madsen, de “Número 23″) nada sobre o que vê. Aos poucos, o espectador começa a perceber que os antigos donos da funerária faziam mais do que preparar os mortos para o enterro. As visões de Matt passam a ser os últimos dias do jovem Jonah (Erik J. Berg), que participava das mais assustadoras práticas de satanismo realizadas dentro da casa.
O novo filme The Haunting in Georgia (título original) traz Tom Elkins, editor em Evocando Espíritos, em sua estreia na direção. O longa é uma adaptação de um documentário realizado pela Discovey Channel, “A Haunting: The Diabolical”. O roteiro é de David Coggeshall (Clock Tower).

Permanece a ideia de adaptar ao cinema um fenômeno paranormal que supostamente ocorreu na vida real, mas agora, no lugar da família que se muda para Connecticut, será um jovem casal da Georgia, em uma velha região agrícola do Sul dos EUA, que se preocupa quando sua filha começa a enxergar pessoas que ninguém mais vê.

As gravações se iniciarão em julho no Canadá e tem previsão de chegar as telas no segundo semestre de 2011.

Rangel Andrade

Ator e fundador da ESS N.CIA, cia de teatro.