“Fringe” s01e04 – J.J. está de Volta

Como eu havia mencionado anteriormente, J.J. Abrams é o cara com um plano. Não tem jeito! Os que têm pouca fé acabam sempre tendo de engolir as palavras.

O quarto episódio da temporada de estréia de “Fringe” mostra que, embora os três primeiros episódios tenham parecido mornos, só se estava construindo um entorno para que as personagens de Olivia Dunham (Anna Torv), Peter Bishop (Joshua Jackson) e o Dr. Walter Bishop (John Noble) tivessem um prelúdio que servisse de referência para os demais episódios.

Não há como perceber, contudo, que os três primeiros episódios, individualmente, são por demais fracos para resistir a uma análise de roteiro e temática.

Valeu a pena, contudo! O quarto episódio cria condições para se tornar sustentável que Peter Bishop continue na trama e dá o tom para o que deve vir a ser a coluna vertebral do enredo dos próximos episódios.

No episódio a equipe investiga um cilindro encontrado na cratera de uma explosão de estranhas características, em Nova Iorque. Dunham mostra seu potencial como investigadora ao correlacionar fatos que o Home Land Security teve sérias dificuldades para conseguir e acaba chegando na informação de que não é a primeira vez que um artefato como aquele aparece.

É neste episódio que aparece, pela primeira vez, a enigmática figura de September – como é chamado nos créditos do episódio – e que é vivida pelo premiado e competente ator de teatro e TV Michael Cerveris.

Ainda há muito trabalho para se fazer em “Fringe”, mas J.J. Abrams parece estar lá para não deixar a coisa desandar.

Curiosidade: Uma cena deste episódio levou Joshua Jackson ao hospital com um fio de cobre no septo