“Casa das Coelhinhas”

Vem aí mais uma comédia adolescente americana, mas não daquelas de revirar os olhos e o estômago (como “Todo Mundo em Pânico” ou o vindouro “Super-Heróis e a Liga da Justiça”): “A Casa das Coelhinhas”, que estréia dia 10 de outubro, promete seguir um gênero mais feminino, mais “Legalmente Loira”, apesar de apostar numa linha mais besteirol.

A Rita Franco já falou do filme por aqui. A premissa é simples: Shelley (Anna Faris, que estrelou – vejam só! – toda a seqüência “Todo Mundo em Pânico” como a personagem principal Cindy, além de participações menores em “Encontros e Desencontros”, “Brokeback Mountain” e “Friends”) é uma coelhinha da Playboy, residente na famosa mansão de Hugh Hefner (interpretando a si mesmo). No entanto, ao fazer 27 anos, perde seu posto na casa, por ser velha demais. Então, Shelley se vê sem opção até se juntar à ‘Zeta Alpha Zeta’, fraternidade que junta provavelmente as sete garotas mais socialmente perdidas do mundo. E elas vêem em Shelley a oportunidade de se tornarem mais populares – desculpa certa para muitas confusões.

O filme aposta em um elenco pouco conhecido (exceção óbvia à Christopher McDonald. Outro rosto conhecido é Colin Hanks, filho do grande Tom Hanks), mas afinado com seu humor.

E “A Casa das Coelhinhas” tem a vantagem de ter seus atrativos não apenas para o público feminino – os namorados terão também a chance de se divertir e apreciar os colírios em forma de coelhinhas da Playboy com pouca (na verdade, quase nenhuma) roupa. Fora que Anna Faris, antes protagonizando “Todo Mundo em Pânico” como anti-sexy, virou um mulherão!

Pensando melhor, talvez o público feminino que não queira levar os namorados ao cinema…

Curiosidade: para quem acompanha American Idol, mais um atrativo divertido: Harmony, uma das meninas do ‘Zeta Alpha Zeta’, é interpratada por Katharine McPhee, segunda colocada da quinta edição do programa (onde perdeu para Taylor Hicks). Esta é sua primeira incursão no cinema como uma das protagonistas.