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Se todos os episódios de “True Blood” mantiverem o ritmo dos primeiros e terminarem com o mesmo suspense, já estará comprovado que a audácia da HBO e o toque de Alan Ball criaram mais uma série de sucesso. No episódio 102 – que vai ao ar amanhã, mas que já foi liberado para a imprensa – temos a chance de conhecer um pouco mais sobre as vidas de Bill (Stephen Moyer) e Sookie (Anna Paquin) , que cada vez mais se envolvem em um perigoso jogo de erotismo e inocência, onde os dois fatores estão em Sookie e não em Bill, que como Angel, acaba sendo um mero expectador diante das habilidades da menina loira que desabrocha a cada minuto.

First Taste é o nome do segundo episódio, e logo nas primeiras cenas fica óbvio o motivo: Bill salva Sookie depois da moça ter levado uma surra e ter sido largada para morrer e, no desespero de salvar aquela que já parece ser dona de seu coração, abre uma ferida em seu braço e alimenta Sookie com seu sangue, que tem poderes regenerativos. Como eu disse no meu último artigo, True Blood não é para qualquer um, o sangue, a violência, o sexo e o erotismo estão ali, palpáveis, prontos para serem degustados pelos telespectadores que se entregarem sem reservas. É impossível não se render aos encantos de Sookie, ao mesmo tempo inocente e tão sedutora, e Bill, soturno e igualmente sedutor, se vê tão preso a ela como nós do outro lado da tela.

Além disso tudo, existe o humor – negro ou não – que sempre está presente no toque de Alan Ball. Os diálogos são inteligentes, as piadas te deixam com um gosto de “eu poderia ter dito isso” e no final, você se encontra desejando cada vez mais um pouco de True Blood. Em uma cena, podemos ver uma manchete de jornal anunciando: “Angelina Jolie adota bebê vampiro”. Impagável!

E, um aviso aos fãs de Buffy e Angel: em vários momentos vocês reconhecerão um pouco do casal em Sookie e Bill. Seja nos passeios pelo cemitério, seja no primeiro beijo dos dois ou simplesmente no jeito que ele mergulha nos olhos da moça.

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