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O primeiro volume da trilogia de literatural fantástica “A Linha”, da escritora norte-americana Teri Hall, chegou ao Brasil há algum tempo e é uma obra bastante relevante dentro do gênero. O livro lançado pela editora Novo Século leva o mesmo nome da trilogia e traz uma narrativa permeada por muito suspense.

O romance se passa em um futuro no qual uma barreira imaginária intransponível denominada A Linha divide o território dos Estados de Unificação. Após o acontecimento catastrófico conhecido como Korusal, tal fronteira fora criada para manter os sobreviventes afetados pelas bombas nucleares – os Outros – afastados da população dos Estados de Unificação. O território onde habitam os Outros passou a ser chamado de Away.

Nessa realidade sectária – e bem perto da Linha – vive Rachel, uma jovem que tem como companhia apenas sua mãe viúva e a fria Sra. Moore – dona da propriedade que as abriga, às margens da Linha. Longe do centro da cidade, onde os maiores conflitos políticos acontecem, Raquel tem uma rotina considerada segura: estuda em casa, tem aulas de história com sua mãe e dedica o resto de seu tempo a cuidar das orquídeas da Sra. Moore.

Apesar da aparente tranquilidade, uma constante tensão faz-se presente no cotidiano de Rachel e de sua mãe: a proximidade com a área de fronteira. Mesmo com as ordens de sua mãe para manter-se absolutamente afastada da Linha, Rachel nutre grande curiosidade acerca do outro lado, das histórias do surgimento da Linha e dos Outros.

Quando a jovem descobre uma gravação com de voz com pedido de socorro, vindo certamente do outro lado, percebe que sabe muito menos do que deveria. Um novo passo dado por Rachel pode ser o início de uma nova realidade. Tanto para ela quanto para outros.