“Simonal: Ninguém sabe o duro que dei”

Estréia nessa sexta-feira (15/05), nos cinemas do Brasil, o documentário “Simonal – Ninguém sabe o duro que dei”, que mostra a vida do cantor desde sua ascensão nos anos 60 até sua morte, em 25 de junho de 2000. Uma homenagem tardia porém mais que merecida.

Simonal foi um dos maiores artistas de sua época, tão popular quanto Roberto Carlos. Dono de uma das maiores vozes que o Brasil já teve, foi o primeiro cantor negro a ganhar status de ídolo nacional, mas acabou condenado ao ostracismo após ser acusado de ser informante do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), na década de 70, um delito que ele jurava nunca ter cometido.

Max de Castro, um dos filhos do cantor, diz que essa redescoberta da obra de Simonal é emocionante para todos mas lamenta que seu pai não esteja mais aqui para testemunhá-la. O longa, que tem direção de Cláudio Manoel (“Casseta e Planeta”), Micael Langer e Calvito Leal, foi acompanhado de perto pela família do cantor e traz depoimentos de amigos como Chico Anysio e Pelé, além de jornalistas e produtores musicais como Nelson Motta, Artur da Távola e Miele.

Além do documentário, está para sair ainda esse ano uma caixa com nove álbuns, do período de 1961 a 1971, e a biografia “Nem Vem Que Não Tem – A Vida e o Veneno de Wilson Simonal”, do jornalista Ricardo Alexandre.

Confira o trailer do filme: