Vem Aí “O Casamento de Rachel”

Estréia nos cinemas brasileiros na próxima sexta-feira (dia 13 de fevereiro) “O Casamento de Rachel”, filme que rendeu à gracinha Anne Hathaway sua primeira (e até certo ponto surpreendente) indicação ao Oscar.

Surpreendente porque, apesar de sempre bem e charmosa nos longas que estrelou (de “O Diário da Princesa” a “Agente 86” e “O Diabo Veste Prada”), Hathaway não havia estrelado nenhum filme que exigisse uma atuação mais, digamos, profunda. No entanto, o novo longa de Jonathan Demme (mais conhecido por dirigir videoclipes de Neil Young, Bruce Springsteen e Pretenders) dá essa oportunidade à atriz, que, ao que tudo indica, supera as expectativas.

O diretor, inclusive, é só elogios não apenas para Hathaway, mas para todo o elenco: “Eu tive vontade de trabalhar com Anne Hathaway desde que a vi no meio de uma multidão em uma exibição há cinco anos atrás, sendo que já era um admirador de suas atuações nos filmes que eu vi. Eu fui capaz de criar coragem para pedir que Debra Winger (3 vezes indicada ao Oscar) fizesse parte do filme porque nós sempre nos encontramos em um cinema perto de nossas casas. Bill Irwin (de “Across The Universe” e “A Dama Na Água”) é um amigo muito querido e também meu vizinho, e um dos meus atores favoritos de todos os tempos. Rosemarie DeWitt (“A Luta Pela Esperança”) foi uma sugestão de nossos diretores de elenco e, todos nós, imediatamente, desejamos ardentemente que ela fizesse o papel de Rachel.”

A trama gira em torno da jovem Kym (Hathaway), que volta à casa da família após 10 anos entrando e saindo de clínicas de reabilitação para o casamento de sua irmã Rachel, trazendo uma longa história de crise pessoal, conflitos familiares e tragédia junto com ela. Amigos e conhecidos do casal se reúnem para um final de semana alegre de muita comida, música e amor, mas Kym – com seu humor mordaz e sarcástico e com seu talento para dramas arrasadores – é um catalisador de tensões na dinâmica da família há muito mantidas em ponto de ebulição. Resta-nos conferir!

Curiosidade: segundo Jonathan Demme, o filme “deveria tentar ser ‘o filme caseiro mais bonito já feito’, apesar de todas as cenas terem sido filmadas em digital por um amigo com uma câmera, ou até mesmo pelo fantasma de um dos personagens cuja morte assombra essa família”. No mínimo, curioso.

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