Lab. SESC Rio de Roteiros para Cinema

Como divulgado em setembro aqui no OutraCoisa, acontecerá semana que vem, entre os dias 25 a 28 de novembro (com cerimônia de abertura no dia 24) o 11º Laboratório SESC Rio de Roteiros para Cinema, no SESC Nogueira, em Petrópolis.

Assim como em sua versão para Roteiros de Cinema Infantil, dez roteiros foram selecionados para serem julgados, analisados e discutidos por uma banca composta apenas por pessoas tarimbadas do mercado – cinco estrangeiros e cinco brasileiros.

Dentre os cinco estrangeiros, destaques incontestes para os britânicos Christopher Hampton, escritor e dramaturgo que assina os roteiros de, entre outros, “Ligações Perigosas” (1988) e “Desejo e Reparação” (2007), e Frank Cottrell-Boyce, cultuado roteirista de “Código 46” (2003), além do norte-americano Vondie Curtis-Hall (que roteirizou e dirigiu os filmes “Na Contra-Mão”, de 1997, e “O Acerto Final”, de 2006), participante do primeiro laboratório. Outro que está de volta é Anthony Drazan, roteirista, diretor e produtor, que em edições passadas analisou os roteiros de “Cidade de Deus” (2002) e “Se eu fosse Você” (2006), ambos grandes sucessos de bilheteria no Brasil. Completa a banca internacional o roteirista e publicitário argentino Mario Rulloni, de “Nascido e Criado” (2006), vencedor de três Kikitos ano passado em Gramado.

O grupo de consultores brasileiros não fica atráz, reunindo cinco nomes de peso do cinema nacional: Marcos Bernstein, roteirista de “Central do Brasil” (1998) e “Terra Estrangeira” (1996); Guilherme de Almeida Prado, produtor de longas como “A Dama do Cine Shangai” (1988); Elena Soárez, que assina os roteiros de nada menos que “Nome Próprio” (2007), “Cidade dos Homens – O Filme” (2007) e “Eu Tu Eles” (2000); Roberto Gervitz, autor do roteiro de “Feliz Ano Velho” (1987); e Vitor Navas, roteirista de “Cazuza” (2003) e “Carandiru” (2002).

O tradicional laboratório já contou com a participação dos roteiros de “Se Eu Fosse Você”, de Carlos Gregório; “Cinema, Aspirinas e Urubus”, de Marcelo Gomes; “Quase Dois Irmãos”, de Lúcia Murat e Paulo Lins; “Caminho das Nuvens”, de David França Mendes; “O Outro Lado da Rua”, de Marcos Bernstein e Melanie Dimantas; “Redentor”, de Cláudio Torres, Elena Soárez e Fernanda Torres; “O Invasor”, de Beto Brant, Marçal Aquino e Renato Ciasca; “Cidade de Deus”, de Bráulio Mantovani, entre outros, o que mostra ser ele uma excelente e louvável iniciativa de Carla Esmeralda, sua idealizadora e produtora, e da fundação SESC.

Os dez roteiros selecionados para esta edição são:

“Inferno Provisório”, de George Moura
“Cidade Tóxica”, de Rose Miranda
“Cupuaçu”, de Iana Cossoy Paro
“Éden”, de Antonia Pellegrino e Bruno Safadi
“Identidade”, de Maurício Arruda e Tadeu Jungle
“Intimidade Indecente”, de Rogério Gallo
“Maresia”, de Melanie Dimantas, Marcos Guttmann e Rafael Cardoso
“Posto 9”, de Bernardo Melo Barreto
“Queda Livre”, de Ricardo Pinto e Silva
“Umbral”, de Tiago Teixeira.

Curiosidade: A abertura do Laboratório, dia 24 de novembro, às 18h30, promete ser imperdível: nela, o roteirista Bráulio Mantovani (“Última Parada 174” e “Cidade de Deus”) entrevistará Christopher Hampton e Frank Cottrell-Boyce sobre a arte da adaptação literária para o cinema, já que os dois são mestres no assunto.

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