“As Patricinhas de Beverly Hills”

“As Patricinhas de Beverly Hills” (“Clueless”, EUA, 1995, 95 minutos) é um filme muito divertido.

Cher (Alicia Silverstone, ótima no papel) é filha única de um rico advogado de Los Angeles.

Ela, basicamente, é uma mimada, tem tudo o que quer.

As roupas para ir à escola, por exemplo, são escolhidas por computador, que mostra as combinações possíveis.

Ela é popular. Bonita. Glamourosa. E fútil, sem grandes preocupações na vida. O que gosta mesmo é de comprar.

Pensa que entende muito da vida, especialmente da adolescente californiana e, quando chega uma nova colega ao colégio (Brittany Murphy, de “Pequena Menina, Grande Mulher”), procura adaptá-la.

Porque Cher pode ser fútil. Mas sabe ser amiga.

Tem de conviver, também, com o enteado de seu pai (Paul Rudd, de “A razão do meu afeto”, filme que já comentei aqui: https://outracoisa.com.br/2008/09/19/a-razao-do-meu-afeto/).

Com o passar do tempo Cher descobre coisas novas. Ou percebe outras já existentes mas para as quais ela não dava muita bola.

A convivência com pessoas diferentes mostra que ela nem sempre está com a razão. E também a surpreende.

Ela passa a enxergar o outro com um olhar diferente. E idéias que pareciam definitivas são modificadas.

É uma comédia, leve, fresca, mas que um olhar mais atento mostra que não se resume a isso.

Somos capazes. Mas temos de nos dar chance. E ao outro também.

A direção é de Amy Heckerling, que trabalhou novamente com Rudd na comédia água-com-açúcar “Nunca é Tarde Para Amar”, com Michelle Pfeiffer.

Dias 23.11, domingo, às 18.10 h e 25.11, terça-feira, às 09.35 h, no Telecine Light.

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