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Quando me foi dada a incumbência de escrever sobre Alicia Witt, cujo nome completo é Alicia Roanne Witt, pensei: já ouvi falar dela em algum lugar.

Mas esse é um daqueles casos em que assistimos a um filme bacana com muitos rostos conhecidos e um nome menos presente na mídia acaba escapando.

O filme em questão é “A outra face da raiva” (“The Upside of Anger”, EUA/Alemanha, 2005, 118 minutos), com Joan Allen (“A vida em preto-e-branco”), Keri Russel (“A Garçonete”), Evan Rachel Wood (“Aos Treze”), Erika Christensen (“Traffic”) e Kevin Costner (“Os Intocáveis”), que mostra a transformação de uma família após acontecimentos inesperados (o sumiço do marido e pai de família, o aparecimento de um novo vizinho). Um filme muito bem conduzido e interpretado. Mas não estamos aqui para falar dele. E sim da ruiva Alicia.

Nascida em Worcester, Massachussets, em 21 de agosto de 1975, teve uma participação aos quatro anos no “That’s Incredible!”, graças as sua precoce habilidade de leitura, muito mais tarde trabalhou junto com Hugh Grant (“Quatro casamentos e um funeral”) e Sandra Bullock (“Enquanto Você Dormia”) em “Amor à Segunda Vista” (“Two Weeks Notice”), comédia romântica de 2002 dirigida por Marc Lawrence, que trabalharia posteriormente com Grant em “Letra e Música” (“Music and Lyrics”).

A atriz ainda tem no currículo um pequeno papel em “Vanilla Sky”, drama dirigido em 2001 por Cameron Crowe (“Quase Famosos”), Mr Holland – Adorável Professor (com Richard Dreyfuss), Grande Hotel (com Madonna) e Cecil Bem Demente (com Melanie Griffith e Stephen Dorff).

Sua estréia, contudo, ocorreu em 1984, quando ainda criança participou do filme “Duna”, do cineasta David Lynch (“Homem-Elefante”).

Em 2007 trabalhou ao lado do grande Al Pacino e da sumida Leelee Sobieski (“Nunca fui beijada”) no thriller “88 Minutos”, que não fez muito sucesso.

Possui muitas participações em séries de TV, como Ally McBeal, Lei e Ordem, Two and a half men e Cybill.

E ainda teve a sorte de contracenar com o belo Jared Leto no terror “Lenda Urbana”, de 1998, pelo qual foi nomeada a melhor performance como jovem atriz no “Saturn Awards”.

Se olharmos a filmografia dela, veremos que ao lado de alguns longas mais comerciais há outros independentes.

Não faz muitos filmes por ano, mas já foi agraciada com o prêmio especial do júri (pelo filme “Fun”, de 1994, sem título em português) do Festival de Sundance, um dos mais importantes do cenário independente.

Alicia Witt é também pianista clássica e tocava freqüentemente no Regent Beverly Wilshire Hotel e é cantora e compositora, fazendo shows no Hotel Cafe, em Los Angeles e no Joe’s Pub de Nova Iorque.

Suas habilidades musicais lhe renderam trabalho no departamento de música de “Twin Peaks”, “Libestraum” e “Playing Mona Lisa”, o que se soma ao seu trabalho como produtora (“Girls’ Lunch” e “Belinda’s Swan Song”) e diretora (“Belinda’s Swan Song”) em Hollywood.

Visite ainda

www.alicia-witt.com

www.aliciawitt.net

Curiosidade: De beleza estonteante e hipnótica, Alicia Witt não só fez um número bastante razoável de “filmes nerds”, para o cinema e para a TV, como “Twilight Zone – The Executions of Grady Finch”, “Vanilla Sky”, “Cecil B. DeMented”, “Gen 13″, “Mr. Holland’s Opus”, mas em “Anel dos Nibelungos” (2004) – como Cremilda – e, como mencionado, fez também os importantes “Twin Peaks” e “Dune” (!), ambos de David Linch. Se você não lembra dela em “Duna”, pense de novo… ela vive Alia, a irmã do personagem vivido por Kyle MacLachlan – Paul Usul Muad’Dib Atreides.

“Duna”

“Two and a Half Men”

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