“Bridget Jones – No Limite da Razão”

Bridget Jones (Renée Zellwegger) ataca novamente.

“Bridget Jones – No Limite da Razão” (Bridget Jones: The Edge of Reason”, EUA/Inglaterra, 2004, 108 minutos) começa com a personagem, depois de muita batalha, namorando Mark Darcy (Colin Firth).

Só que Bridget continua insegura, não sabendo muito bem que caminho tomar para que o relacionamento. perdure. E aí nossa amiga passa a “meter os pés pelas mãos”.

Essa situação torna-se ainda mais patente ao conhecer a nova assistente de Mark, de quem morre de ciúmes e não sabe disfarçar, o que gera uma das cenas mais cômicas do longa.

Circunstâncias essas que, quando vemos de fora pensamos: “mas como é que alguém age dessa forma”? Só que, se olharmos um pouco mais ao nosso lado ou para nós mesmos, perceberemos que muitos daqueles sentimentos vivem dentro da gente. A vontade de fazer o melhor para dar certo mas não saber muito bem o que é esse “melhor”. Querer controlar os impulsos mas, de tanto tentar, o controle acaba indo para o espaço.

Ter dúvidas sobre se estamos no caminho certo. Sentir medo de fazer perguntas.

Mas, talvez, o segredo seja sermos nós mesmos.

E nesse redemoinho, o ex-chefe Daniel Cleaver (Hugh Grant) reaparece, para tornar tudo ainda mais confuso.

Uma viagem à Tailândia deixa Bridget em maus lençóis. E, apesar de estar em uma situação-limite, ela aprende muitas coisas. Como a valorizar o que tem, com tudo o que isso significa, sem “apesar de”.

E Mark também faz descobertas. Sobre o que realmente deseja.

Como é uma comédia romântica, o final é considerado previsível.

Mas, até lá, muita água passará por debaixo dessa ponte. E é isso que nos mostra como podemos ser felizes, se quisermos. E como a dificuldade de comunicação pode gerar complicações em relacionamentos.

Querem assunto mais atual que esse?

Dia 30 de outubro, às 16 h no Telecine Light.