Samantha Mathis

Reparei em Samantha Mathis pela primeira vez em 1995, ao alugar o VHS (em pouco mais de uma década esse mercado mudou muito…) do ótimo “Adoráveis Mulheres” (“Little Women”, EUA, 1994, 115 minutos).

Para quem não lembra, ela fez uma das irmãs de Jo (Winona Ryder, de “Feitiço da Lua”) no final da adolescência/início da vida adulta (a Amy pré-adolescente foi interpretada por Kirsten Dunst, da trilogia “Homem-Aranha”).

Antes disso ela havia filmado “Um sonho, dois amores” (“The thing called love”, EUA, 1993, 116 minutos) com River Phoenix (“Conte comigo”) em um de seus últimos papéis, uma ainda desconhecida Sandra Bullock (“Velocidade Máxima”) e o “meu melhor amigo” Dermot Mulroney (cujo casamento com Cameron Diaz quase foi sabotado por Julia Roberts no filme de 1997)

Em 1995 fez um pequeno papel em outro filme protagonizado por Winona Ryder, “Colcha de Retalhos”. E, no mesmo ano, foi uma das assessoras do presidente Michael Douglas (“Garotos Incríveis”) no fofo “Meu Querido Presidente”.

Não se pode dizer que seja uma atriz “perseguida pela mídia”. Não é lindíssima como tantas outras – ou pelo menos não é o tipo de beleza que Hollywood mais aprecia – mas possui expressividade.

Aos 38 anos não tem muitos filmes considerados “de peso” no currículo. É discreta, mantendo sua vida pessoal longe dos holofotes. Mas defende seus papéis com muita competência.

Em 1996, por exemplo, ajudou o piloto “do bem” Christian Slater (“Robin Hood, o Príncipe dos ladrões”) na luta contra o vilão de John Travolta (“Os embalos de sábado à noite”) na ação “A Útima Ameaça”.

Trabalhou, também, na versão televisiva do best-seller de Marion Zimmer Bradley “As Brumas de Avalon” (2001) e no controverso “Psicopata Americano”, aquele filme em que o protagonista (o atual Batman Christian Bale, que já havia trabalhado com Samantha em “Adoráveis Mulheres”) tem como hobby matar quem não lhe agrada (mas o filme é MUITO mais que isso!).

Participou, ainda, de “O Justiceiro” (“The Punisher”, EUA, 2004), em que fez a esposa assassinada de Frank Castle, o personagem-título, originário dos quadrinhos.

Agora tem três filmes em pós-produção: para 2009 o drama “Lebanon” e o thriller de horror “The New Daughter”, este último com Kevin Costner (“Os Intocáveis”), ambos ainda sem título em português.

Com finalização prevista para este ano, “The Chaos Theory”, com Milo Ventimiglia (da série “Heroes”) e Mimi Rogers (que se costuma achar que o maior papel foi ter sido a primeira “Sra. Tom Cruise”, mas que teve bastante projeção, na década de 80, em filmes independentes).

As obras em que Samantha vem se engajando podem não ser as que se encaixem no perfil “aguardados do ano”, mas Samantha é uma atriz de recursos que merece maior atenção.

“Pump up the Volume” (1990)