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No final do episódio 105, Vovó Stackhouse estava espatifada no chão de sua cozinha, coberta de sangue, mais morta que o próprio Vampiro Bill. E ninguém menos que a adorável Sookie, depois de um encontro desastroso com Sam, para abrir a porta e encontrar sua amada avó assassinada em sua própria casa.

Depois dos primeiros episódios recheados de bizarrices, “True Blood” parece agora se concentrar no que realmente importa, o background de seus personagens e a estória atual: Quem está assassinando as mulheres da cidade de Bons Temps? Que o assassino é uma pessoa que odeia vampiros já está claro para todos, pois todas as mulheres assassinada tiveram algum tipo de relacionamento com as criaturas da noite, e segundo opinião geral da cidade, quem deveria ter morrido era Sookie e não a Vovó, uma vez que todos os desocupados da cidade passaram bastante tempo imaginando como a jovem estranha estava passando suas noites na companhia de Bill Compton.

As despedidas a Adele Stackhouse foram tocantes, as cenas beiravam um que de histeria silenciosa, como Sookie ajoelhada no chão da cozinha munida de nada além de uma bacia com água e um pano branco, que ia se tornando vermelho a cada tentativa que a menina fazia para limpar o sangue do chão da cozinha.

Ou quando ela volta do enterro, e se abraça com a última torta feita pela avó e come até o fim, entre lágrimas e lembranças, durante uma cena de duração infindável, onde tudo que mais queremos é apertar o botão do controle remoto para que toda a agonia acabe logo.

E, caso ainda pairasse alguma dúvida, está comprovado que Jason Stackhouse é um idiota, incapaz e quase retardado. Ainda sob o efeito da droga V – sim, o inútil está se viciando em sangue de vampiro – ele fica sabendo da morte da avó e corre para casa… para bater em Sookie. Ela só não apanha mais porque sua amiga Tara tem muito mais coragem do que o irmão de Sookie, e enfrenta o inútil, expulsando-o de casa. Depois de tanto sofrimento, Sookie se rende aos encantos do Valium e tem horas profundas de sono, velada pelo fiel Bill, que sofre com o sofrimento da amada.

Como acontece sempre, inclusive na vida real, as pessoas sentem a necessidade de celebrar a vida após um funeral, e isso sempre leva a sexo. Jason com uma mulher qualquer, Tara e Sam e Sookie, correndo pelo gramado do cemitério em uma linda camisola branca, diretamente para os braços de Bill.

E se você tinha alguma dúvida de que Bill iria cravar seus dentes no pescoço de Sookie, estou aqui para lhe dizer: Sim, ele bebe dela… e muito. E a pedido da própria moça, que louca de dor e paixão implora que o vampiro a morda. A cena é sexy o bastante, as não chega aos pés de “Graduation Day Part 2” quando Buffy diz a Angel em tom de urgência: “Beba! Beba de mim!” Alan Ball ainda precisa entender um pouco mais da alma dos vampiros, mas acho que ele está no caminho certo.

Os personagens secundários, Tara, Sam e Lafayette vem fazendo bem sua parte. Tara está se envolvendo com Sam, mesmo sem perceber, e ainda demonstra ter mesmo um coração enorme, quando volta para casa de sua mãe, buscando consolar a bêbada que acredita piamente ter um demônio morando dentro de seu corpo. Lafayette tem as melhores frases e eu não consigo ver o suficiente dele, quero sempre mais.

O desfecho da noite de amor entre Sookie e Bill vai ao ar amanhã nos Estados Unidos, e eu prometo contar tudo para vocês!