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“Diamante de Sangue” (“Blood Diamond”, EUA, 2006, 138 minutos), dirigido por Edward Zwick (de “Tempo de Glória”, “O Último Samurai”) foi um dos melhores filmes que estrearam nos cinemas brasileiros em 2007.

Não é um filme fácil. E nem pretende ser isso.

Em um país africano assolado pela Guerra Civil, Solomon Vandy (o grande, literalmente, Djimon Hounsou, de Amistad), um homem simples, é separado de sua família. Seu objetivo, a partir de então, passa a ser encontrá-la.

Antes disso, porém, ele é levado a um campo de extração de diamantes. Sob condições desumanas de trabalho ele acha um diamante cor-de-rosa, muito raro e valioso. E o esconde. Mas é descoberto, foge e passa a ser procurado incessantemente, até que é preso.

Na prisão conhece Danny Archer (o irretocável Leonardo DiCaprio), que ouve sua história. Ele consegue fazer com que os dois saiam e propõe a Solomon um acordo: em troca de conhecimento sobre onde está a pedra, dispõe-se a ajudá-lo a encontrar a família.

Em um dia Danny conhece uma jornalista engajada (Jennifer Connelly, de “Uma Mente Brilhante”) e enquanto ele parece apenas um caça-tesouros, a repórter pretende mostrar ao mundo a situação de calamidade da população.

E, convivendo, os dois se envolvem. Mas a situação torna-se cada vez mais complicada e ela consegue partir. Danny continua com Solomon. E quanto mais caminham juntos, sempre perseguidos, vão procurando aprender e entender os motivos do outro.

Um filme político, sem dúvida. Sobre como são importantes liberdade, democracia e a convivência pacífica apesar das diferenças.

Dias 20 de setembro, às 17 h, no Cinemax e 21, às 02 h, no Cinemax*e.