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“O Suspeito da Rua Arlington” (“Arlington Road”, EUA, 1999, 117 minutos) é um ótimo suspense, daqueles que nos deixam presos na cadeira para saber o que acontecerá.

O filme é estrelado pelo veterano Jeff Bridges (de “O Fio da Suspeita”, com Glenn Close) e Tim Robbins (das obras-primas “Sobre meninos e lobos” e “Um sonho de liberdade”) e co-estrelado pela competente Joan Cusack (irmã de John Cusack, de “Identidade”).

Toda precaução é pouca para o professor de história Michael Faraday (Bridges), viúvo de uma agente do FBI assassinada em ação.

Morando na pacata Arlington Road, é extremamente cuidadoso consigo mesmo e, principalmente, com seu filho e a atual namorada, vivida por Hope Davis (de “Próxima Parada, Wonderland”).

Quando o filho sofre um suposto acidente do qual é salvo pelos novos vizinhos Oliver e Cheryl Lang (Robbins e Cusack), há uma aproximação entre as famílias.

Só que Faraday descobre eventos estranhos na vida da aparentemente tranquila família Lang. E a paranóia se instala. O que é real, o que é fantasia?

Até que ponto o fato de carregar uma obsessão não compromete a visão que o outros têm de nós? Até que ponto não faz com que nos tornemos descacreditados? Abrindo espaços, assim, para que a maldade se mostre sob um viés de inocência?

Dirigido por Mark Pellington (de “A Última Profecia” e do atualmente em cartaz “U2-3D”), cheio de reviravoltas e com um final apoteótico (talvez visionário?), o filme mostra como podemos ser exagerados… Mas também, como aquilo que é visto como excesso pode ser cruelmente verdadeiro.

Dias: 02 de setembro, às 23 h e 07 de setembro, às 17 h no canal Cinemax.

Também no canal Cinemax*E em 08 e 11 de setembro, respectivamente às 02 h e 00 h.