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“Quebrando as Regras” (“Never Back Down”) me conquistou na segunda música. É verdade, sai de casa para assistir um filme sobre um “clube da luta” e me apaixonei pela trilha sonora. My Chemical Romance, Limp Bizkit, Daft Punk, Papa Roach e The Prodigy são alguns dos nomes que embalam a nova vida de Jake Tyler (Sean Faris). Além da trilha sonora, outra coisa chama a atenção do telespectador desde o início do filme: a violência nos esportes e como algumas pessoas acham que violência é, de fato, um esporte, usando-a para atrair um público sedento de emoção.

E é exatamente ai que entram Jake e sua determinação em não ser mais um daqueles que incitam a violência gratuita. Ao contrário, o rapaz luta por um ideal que ele, inclusive, desconhecia até ser levado ao limite pelas ações do “anti-mocinho”- chamar de vilão é um pouco demais – Ryan McCarthy (Cam Gigandet). A vida de Jake não é fácil; órfao de pai, o rapaz tem uma relação conflituosa com a mãe (Leslie Hope), agravada pelo fato de ter que se mudar de Iowa para Orlando para que o irmão mais novo possa competir no tênis profissional. No meio de toda essa confusão Jake se encanta pela bela Baja (Amber Heard), faz amizade com Max (Evan Peters) e vê seus problemas se multiplicarem. Em busca de uma solução, Jake procura treinamento físico com Jean Roqua (Djimon Hounsou) e de sobra acaba descobrindo seu verdadeiro potencial.

Um misto de “Clube da Luta” e “Karate Kid”, Quebrando as Regras vai te fazer ter vontade de gritar, algumas vezes com Jake e outras com Ryan, mas quando você sair do cinema, vai ser com uma sensação de dever cumprido e justiça feita.

Uma curiosidade: o personagem de Djimon Hounsou foi criado no Brasil, e vemos duas vezes a nossa bandeira pendurada em lugares que ele frequenta.